ESPAÇO PARA DIVULGAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DO COLÉGIO OCTACÍLIO MANOEL GOMES
sábado, 28 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
CONSCIÊNCIA NEGRA 2009
No dia 20 de novembro de 2009, o Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes realizou a VIII Semana de Consciência Negra, com o título CAMINHOS PARA OUTRO MUNDO POSSÍVEL: IBAA AXÉ.
Neste ano foram estudadas as resoluções da II CONAPIR - Conferência Nacional da Promoção de Igualdade Racial.
Foram montados stands contemplando os eixos temáticos discutidos na II CONAPIR: Saúde, Terra, Trabalho, Controle Social, Política Nacional, Política Internacional, Segurança e Justiça, Educação.
Durante o dia e à noite os fizeram apresentações artísticas:
3º C - Coral - Hino da África do Sul 'Nksoi Sikeleli Afrika'.
1º A - Apresentação teatral - Invasão de terreiro.
3º D - Samba de roda e roda de capoeira.
1º C - Coreografia de dança cigana.
1º B - Coreografia - dança indígena.
1º E - Coreografia - carimbó.
2ºA - Recital - Os sete sapatos sujos, de Mia Couto.
3ºA - Dança da abertura - Canto das três raças.
4º Normal - Recital.
1ºD, 2ºB, 2ºC, 2ºD,2ºE, 1ºF, 1ºG, 1ºH, 2ºF, 2ºG, 3ºB - Coreografia - música baiana.
Parabéns a todos os alunos por suas belíssimas apresentações. Parabéns aos professores por seu empenho e dedicação.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
FRASE DO DIA
"Nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados. Nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos demais. É nossa sabedoria, não nossa ignorância, o que mais nos apavora. Perguntamo-nos: 'Quem sou eu para ser brilhante, belo, talentoso, fabuloso?' Na verdade, por que você não seria? Você é um filho de Deus. Seu medo não serve ao mundo. Não há nada de iluminado em se diminuir para que outras pessoas não se sintam inseguras perto de você. Nascemos para expressar a glória de Deus que há em nós. Ela não está em apenas alguns de nós; está em todas as pessoas. E quando deixamos que essa nossa luz brilhe, inconscientemente permitimos que outras pessoas façam o mesmo. Quando nos libertamos de nosso medo, nossa presença automaticamente liberta as outras pessoas."( Nelson Mandela)
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
A DIVERSIDADE HUMANA NA ESCOLA
(In)Tolerância: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta." (Nelson Mandela)
Dia 20/11/2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
CANTO DAS TRÊS RAÇAS, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro
Ninguém ouviu
um soluçar de dor
No canto do Brasil.
Um lamento triste
sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro e de lá cantou.
Negro entoou
um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares,
onde se refugiou.
Fora a luta dos inconfidentes
Pela quebra das correntes.
Nada adiantou.
E de guerra em paz,
de paz em guerra,
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar,
Canta de dor.
E ecoa noite e dia:
é ensurdecedor.
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador...
Esse canto que devia
ser um canto de alegria
Soa apenas como um soluçar de dor
No canto do Brasil.
Um lamento triste
sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro e de lá cantou.
Negro entoou
um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares,
onde se refugiou.
Fora a luta dos inconfidentes
Pela quebra das correntes.
Nada adiantou.
E de guerra em paz,
de paz em guerra,
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar,
Canta de dor.
E ecoa noite e dia:
é ensurdecedor.
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador...
Esse canto que devia
ser um canto de alegria
Soa apenas como um soluçar de dor
sábado, 3 de outubro de 2009
PROJETO QUEM AMA NÃO MATA
JUSTIFICATIVA
Paixão: do Lat. ‘passione’; sofrimento. s. f., sentimento excessivo;amor ardente;afeto violento; entusiasmo; cólera; grande mágoa; vício dominador; alucinação; sofrimento intenso e prolongado; parcialidade; o martírio de Cristo ou dos Santos martirizados; parte do Evangelho em que se narra a Paixão de Cristo; colorido, expressão viva, em literatura. Do grego ‘pathos’, dor, patologia.
O filósofo Aristóteles dizia que tragédia, na Grécia, não era sinônimo de acidente ou destino negativo. Como gênero teatral, cumpria a função positiva de mostrar o perigo de alguém perder o equilíbrio e se entregar a emoções extremas. Mais de dois mil anos se passaram e as loucuras de amor continuam desafiando a sociedade.
É interminável a lista de crimes passionais que acabam em morte ou escoriações. Nos últimos dias, esses episódios se repetiram no País com freqüência e violência impressionantes. Alguns casos vão para as manchetes. Outros permanecem na sombra. Geralmente esses crimes são praticados "em nome do amor", quase sempre por homens possessivos. "Se for amor, é amor a si mesmo, e não à vítima", diz a procuradora Luiza Eluf, autora do livro “A paixão no banco dos réus”, afirma também que os homens que cometem crimes passionais não amam, mas dependem de sua vítima para a auto-afirmação.
O filósofo Aristóteles dizia que tragédia, na Grécia, não era sinônimo de acidente ou destino negativo. Como gênero teatral, cumpria a função positiva de mostrar o perigo de alguém perder o equilíbrio e se entregar a emoções extremas. Mais de dois mil anos se passaram e as loucuras de amor continuam desafiando a sociedade.
É interminável a lista de crimes passionais que acabam em morte ou escoriações. Nos últimos dias, esses episódios se repetiram no País com freqüência e violência impressionantes. Alguns casos vão para as manchetes. Outros permanecem na sombra. Geralmente esses crimes são praticados "em nome do amor", quase sempre por homens possessivos. "Se for amor, é amor a si mesmo, e não à vítima", diz a procuradora Luiza Eluf, autora do livro “A paixão no banco dos réus”, afirma também que os homens que cometem crimes passionais não amam, mas dependem de sua vítima para a auto-afirmação.
“A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres...”
No Brasil, pesquisa da Fundação Perseu Abramo revela que a cada 15 segundos uma mulher é agredida. Estima-se que mais de 2 milhões de mulheres são espancadas a cada ano por maridos ou namorados, atuais e antigos.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão revela que um alto grau de rejeição à violência contra as mulheres: 82% dos entrevistados respondem que “não existe nenhuma situação que justifique a agressão do homem a sua mulher”. Além disso, 91% consideram muito grave o fato de mulheres serem agredidas por companheiros e maridos. Ao mesmo tempo, o velho ditado que afirma que “em briga de marido e mulher não se mete a colher” ainda tem boa aceitação (66%).
Observa-se que há uma atitude contrária à violência, mas não há um comportamento equivalente.
É neste contexto que apresentamos o Projeto Quem ama não mata, pois compreendemos que mudança de atitude e de comportamento frente à violência contra a mulher dependem de aspectos culturais e de mentalidades, campo em que a escola pode ser bastante eficaz.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão revela que um alto grau de rejeição à violência contra as mulheres: 82% dos entrevistados respondem que “não existe nenhuma situação que justifique a agressão do homem a sua mulher”. Além disso, 91% consideram muito grave o fato de mulheres serem agredidas por companheiros e maridos. Ao mesmo tempo, o velho ditado que afirma que “em briga de marido e mulher não se mete a colher” ainda tem boa aceitação (66%).
Observa-se que há uma atitude contrária à violência, mas não há um comportamento equivalente.
É neste contexto que apresentamos o Projeto Quem ama não mata, pois compreendemos que mudança de atitude e de comportamento frente à violência contra a mulher dependem de aspectos culturais e de mentalidades, campo em que a escola pode ser bastante eficaz.
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
APRESENTAÇÃO
O Projeto da Consciência Negra do Colégio Octacílio Manoel Gomes é uma ação do Projeto Político Pedagógico (PPP) e do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) que objetiva despertar a comunidade para a situação de exclusão e marginalidade em que vive a maioria dos brasileiros de raízes africanas.
Acreditamos que a escola se constitui em espaço de debate e defesa da inclusão social e o combate à exclusão social, étnica e racial para fomentar e subsidiar a luta por políticas públicas mais eficientes contra o racismo. Entendemos, também, que a integração entre todos os seres humanos dar-se-á pela transformação do homem e da mulher no campo da tolerância e da solidariedade.
Acreditamos que a escola se constitui em espaço de debate e defesa da inclusão social e o combate à exclusão social, étnica e racial para fomentar e subsidiar a luta por políticas públicas mais eficientes contra o racismo. Entendemos, também, que a integração entre todos os seres humanos dar-se-á pela transformação do homem e da mulher no campo da tolerância e da solidariedade.
JUSTIFICATIVA
O segundo maior continente do planeta, a África aparece em livros didáticos somente quando o tema é escravidão, minimizando a diversidade de nosso povo afro-descendente. Ao entrar em vigor a Lei 10.639/2003, o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas pode impulsionar a discussão de um rico conhecimento sobre a África, sobre a convivência com a diversidade e as manifestações de discriminação dela resultados em milhões de brasileiros (as) de raízes africanas.
Kabengele Munanga (2005) afirma que “ não existem leis no mundo que sejam capazes de erradicar as atitudes presonceituosas existentes nas cabeças das pessoas . . . no entanto, cremos que a educação é capaz de oferecer tanto aos jovens como aos adultos a possibilidade de questionar e desconstruir os mitos de superioridade e inferioridade entre grupos humanos que foram introjetados neles pela cultura racista na qual foram socializados”. Nesse contexto, a educação escolar, embora não possa resolver tudo sozinha, ocupa espaço de destaque no combate ao racismo, fruto da ciência européia a serviço da dominação.
A nossa intenção ao entrar nesse debate é, primeiramente, fazer professores questionarem a própria atuação profissional e postura ética diante da diversidade étnico-cultural no interior da escola onde, também, estarão buscando caminhos e métodos para rever o que ensina e como se ensinam as questões que dizem respeito ao mundo da comunidade negra. Segundo, proporcionar ao aluno uma compreensão da diferença ente pessoas, povos e nações de forma enriquecedora com características próprias e individualizadoras, aprendendo a se ver, a ver o seu entorno (família, amigos e comunidade) de modo objetivo e crítico.
Desse modo, o projeto pretende criar um espaço de debate e discussão da cultura Afro-brasileira na possibilidade de vislumbrar uma nova sociedade marcada por homens e mulheres, jovens, crianças ou idosos, que se olhem como irmãos com total dignidade e igualdade.
O segundo maior continente do planeta, a África aparece em livros didáticos somente quando o tema é escravidão, minimizando a diversidade de nosso povo afro-descendente. Ao entrar em vigor a Lei 10.639/2003, o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas pode impulsionar a discussão de um rico conhecimento sobre a África, sobre a convivência com a diversidade e as manifestações de discriminação dela resultados em milhões de brasileiros (as) de raízes africanas.
Kabengele Munanga (2005) afirma que “ não existem leis no mundo que sejam capazes de erradicar as atitudes presonceituosas existentes nas cabeças das pessoas . . . no entanto, cremos que a educação é capaz de oferecer tanto aos jovens como aos adultos a possibilidade de questionar e desconstruir os mitos de superioridade e inferioridade entre grupos humanos que foram introjetados neles pela cultura racista na qual foram socializados”. Nesse contexto, a educação escolar, embora não possa resolver tudo sozinha, ocupa espaço de destaque no combate ao racismo, fruto da ciência européia a serviço da dominação.
A nossa intenção ao entrar nesse debate é, primeiramente, fazer professores questionarem a própria atuação profissional e postura ética diante da diversidade étnico-cultural no interior da escola onde, também, estarão buscando caminhos e métodos para rever o que ensina e como se ensinam as questões que dizem respeito ao mundo da comunidade negra. Segundo, proporcionar ao aluno uma compreensão da diferença ente pessoas, povos e nações de forma enriquecedora com características próprias e individualizadoras, aprendendo a se ver, a ver o seu entorno (família, amigos e comunidade) de modo objetivo e crítico.
Desse modo, o projeto pretende criar um espaço de debate e discussão da cultura Afro-brasileira na possibilidade de vislumbrar uma nova sociedade marcada por homens e mulheres, jovens, crianças ou idosos, que se olhem como irmãos com total dignidade e igualdade.
OFICINA LITERATURA AFRICANA - 2008
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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